O magistrado Wellington Magalhães, lançou na tarde do último sábado (5/3), o livro “Judiciário e Globalização”, bastante prestigiado pela sociedade tocantinense e pelos colegas juízes do Estado. A presidente da Asmeto, juíza Julliane Freire Marques, prestigiou o momento e afirmou que “é um motivo de orgulho para a magistratura ver um colega lançando um livro, colocando a marca dele no mercado editorial. Para nós isto é sempre importante”. A apresentação ao público aconteceu em Palmas, no Capim Dourado Shopping.
Estruturado em cinco capítulos, o livro é fruto da investigação desenvolvida pelo magistrado no âmbito do curso de Mestrado Científico em Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal. Voltada para a área do Direito, mas com uma linguagem de fácil assimilação para os demais públicos interessados, a obra levanta questões a respeito dos desafios do Poder Judiciário no atual momento, e também sobre trabalho dos magistrados como agentes inseridos na era da globalização.
Segundo o juiz Wellington Magalhães, um das principais intenções do livro é chamar a atenção do Judiciário a respeito da capacitação necessária para o enfrentamento dos novos problemas sociais, políticos e econômicos da modernidade.
O membro das Academias Tocantinense e Palmense de Letras, juiz Luis Otávio de Queiroz Fraz, um dos incentivadores do novo escritor, disse que “escrever um livro é como colocar um herdeiro no mundo. E as pessoas precisam fazer isso, porque senão a vida passa e não se registra. A par do desafio de escrever um livro, vem o de acompanhar sua evolução em edições futuras ou mesmo nas críticas que serão feitas. Fico muito feliz e fiz questão de prestigiar o autor, porque sei que ele é um estudioso vocacionado para o direito”.
Ao falar sobre a sensação de ver concretizado esse trabalho, o autor disse que “é uma felicidade, pois trata-se de um produto de muitos anos de dedicação, de pesquisa, de investigação para colocá-lo à disposição das pessoas que se interessam pelo direito. É um questionamento sobre o que nós magistrados, o que o Poder Judiciário pode fazer nesse momento de tantos conflitos, de tantas e diversidades. E sobre o que nós precisamos fazer para que a efetivação dos direitos fundamentais realmente seja possível e mais concreta. O magistrado precisa se atentar para a necessidade da capacitação contínua, porque sem capacitação não há uma efetiva realização dos direitos fundamentais”.
Fonte – Cecom/TJTO
Fotos: Luiz Pires – Cecom/TJTO