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Nessa quarta-feira (3/6), foi realizada uma audiência por videoconferência, coordenada pelo magistrado Wellington Magallhães, juiz titular da Comarca de Cristalândia e com as participações da Promotoria Regional Ambiental do Médio e Alto Araguaia, do Naturatins e das Associações de Produtores Rurais da bacia do Rio Formoso, para uma tentativa de conciliação no que tange às Ações Civis Públicas e Ações Penais Ambientais, nas quais o Ministério Público contesta as barragens e elevatórias construídas ao longo dos cursos dos rios Formoso e Urubu.

A audiência contou com a participação também de Professores Doutores da Universidade Federal do Tocantins, que subsidiaram os envolvidos na demanda com informações técnicas que visam promover as adequações necessárias que garantam a sustentabilidade ecológica do agronegócio naquela região.

Segundo o magistrado, "o diálogo da sustentabilidade tem sido o norte de atuação da Comarca de Cristalândia, no que tange às questões relacionadas aos impactos ambientais do agronegócio naquela região. O sucesso da intervenção judicial em defesa do meio ambiente depende do conhecimento técnico especializado. Por isso a necessidade de um diálogo amplo, focado na solução dos problemas, onde mais uma vez o Judiciário surge como árbitro dos interesses em voga, mas sempre com foco na preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações".