O magistrado Antônio Dantas de Oliveira Júnior passou a fazer parte do Comitê Gestor da Justiça Restaurativa quando a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ministra Cármen Lúcia, publicou a Portaria n° 43 de 25/06/2018, com os novos nomes.
Para o juiz tocantinense, é importante fazer parte do comitê gestor e assim participar diretamente dos importantes debates que envolvem a justiça restaurativa, afinal, "o grande desafio da sociedade do século XXI é sair de uma cultura de guerra, de todos contra todos, para uma cultura de paz. Assim, a justiça restaurativa, na seara criminal, é um instrumento que deve completar o modelo de justiça criminal, isso porque é inconcebível que, desde a idade média até os dias atuais, o homem só consiga enxergar a prisão como forma de solução de conflitos, o que demonstra a involução da sociedade”.
Antônio Dantas é Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de 3ª Entrância de Araguaína – Estado do Tocantins –; especialista na área de Direito Processual Civil e na área de Direito Tributário. Mestre em Direito Constitucional, pela Universidade de Lisboa. Gestor do projeto de aplicação dos círculos restaurativos nas ações penais, do TJTO e docente no curso de formação de facilitadores restaurativos da Esmat.
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