A Coordenadora do Comitê Estadual de Monitoramento das Ações de Saúde do Estado do Tocantins, juíza Milene de Carvalho Henrique, coordenou evento realizado na última semana com a finalidade de debater o funcionamento e melhoria no sistema e-NatJus, plataforma idealizada e mantida pelo CNJ, que tem como base a constituição de cadastro para formar um banco de dados virtual para auxiliar os juízes na tomada de decisões acerca de processos que envolvem a saúde pública e saúde suplementar. O subsidio se dará através de Pareceres Técnicos e Científicos elaborados por profissionais de seis hospitais de referência do Brasil e de Notas Técnicas elaboradas pelos NatJus instalados em cada estado.
Para operacionalização dos testes finais, foi realizada uma oficina com todos coordenadores do Brasil, juntamente com os Natjus de cada estado, cujo “estudo de caso” apresentado foi da Comarca de Araguaína - TO e as coordenadoras Milene de Carvalho Henrique e Luciana Veiga (coordenadora do Paraná), juntamente com duas profissionais do NatJus de Palmas - TO, Jane Guimarães e Elizangela Braga, apresentaram e coordenaram os testes cujo resultado foi extremamente satisfatório.
Também foi destaque, nos dois dias de atividades desenvolvidas pelo colegiado no Centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, a participação de ministros do Superior Tribunal de Justiça em mesa redonda sobre a judicialização da saúde, onde reuniu também os coordenadores estaduais e integrantes do Comitê Executivo do Fórum Nacional. Nessa oportunidade a coordenadora do Tocantins ponderou sobre "a necessidade dos operadores de direito, notadamente o Judiciário ao analisar a inicial se atentar para o crivo legal e não só ao crivo da evidência científica".