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A reforma da Previdência tem mobilizado as associações de magistrados de todo Brasil. A Asmeto cumprindo seu papel, buscou por meio do diálogo com Deputados Federais e Senador do Estado do Tocantins, o apoio para colher assinaturas nas emendas elaboradas pela AMB e Frentas. Outras entidades ligadas à magistratura e ao Ministério Público também estiveram presentes na busca deste objetivo.

A PEC 287/16, enviada pela Presidência da República à Câmara, altera regras em relação à idade mínima e ao tempo de contribuição para se aposentar, à acumulação de aposentadorias e pensões, à forma de cálculo dos benefícios, entre outros pontos. Essa é a maior proposta de reforma do sistema de seguridade social desde a Constituição de 1988.

Dos 8 deputados federais da bancada tocantinense, 7 assinaram a maioria das emendas propostas pela AMB e Frentas: Vicentinho Júnior, Lazaro Botelho, Cesar Halum, Irajá Abreu, Josi Nunes, Profª. Dorinha e Carlos Gaguim. A deputada Dulce Miranda se encontra de licença médica.

A reforma também foi discutida em reunião com o senador Vicentinho Alves.

Os principais aspectos das emendas gravitam em torno dos direitos já adquiridos, em especial: idade mínima e tempo de contribuição; regra de transição; abono permanência; pensão; contribuição previdenciária. Uma das emendas faz destaques à inconstitucionalidade da reforma em relação ao Poder Judiciário, ressalvando as garantias constitucionais da vitaliciedade e irredutibilidade de vencimentos, bem como o princípio da separação, independência e harmonia entre os poderes.

Segundo Julianne, "as propostas do Governo para a reforma da previdência devem ser objeto de amplo debate pela sociedade, pois trará impactos para muitas gerações. A apresentação das emendas permite que se inicie esse debate, quanto aos pontos que a magistratura entende haver necessidade de alteração do projeto inicial.”